12.01.23
Enquanto a noite dorme
(porque a noite também dorme)
Oiço o silêncio das lágrimas que se desprendem do teu rosto
Que se transformam em lâminas afiadas
E cortam em pedacinhos
A sombra do mar,
E se a noite dorme
E demora a acordar
Quando desespera nos braços do mar
Os teus olhos de estrela Polar,
Também elas, a sombra do mar.
Alijó, 12/01/2023
Francisco Luís Fontinha