23.10.21
Semeou a palavra saudade
Na planície do desejo,
Semeou o eterno beijo,
Da palavra em verdade.
Pegou na flor amada
Enquanto nascia o dia,
Sentou-se, falou o que sentia…
Antes de nascer a madrugada.
Semeou a palavra saudade
No sentido olhar dela,
Cresceu, brincou, e descobriu a felicidade
No poema envenenado.
Desenhou e pintou a sua Cinderela
No silêncio orvalhado.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 23/10/2021