01.05.23
E que o vento nunca leve o teu cabelo
E o teu sorriso,
E que o vento te abrace,
Em cada doce madrugada,
E que do vento venham as flores da Primavera
Que escrevem em teus lábios,
E desenham nos teus lábios…
A Primavera,
E que o vento habite em teus sonhos
Das manhãs depois de acordarem,
E que o vento seja justo, seja sincero…
E que o vento nunca deixe…
Nunca deixe de te amar.
E que o vento seja eu,
Esta pobre flor sem madrugada,
E que o vento…
E que o vento seja apenas o vento,
O vento sem mais nada.
E que o vento…
E que o vento se deite no teu ventre,
E que do vento, acorde mais vento…
Mais vento em cada doce madrugada.
E que o vento nunca leve o teu cabelo
E o teu sorriso, e que o vento te traga o sono da alvorada.
Alijó, 01/05/2023
Francisco Luís Fontinha